Repúblicas de Acolhimento LGBTQIA+
Ouvir
Compartilhar
    Repúblicas de Acolhimento LGBTQIA+

O Instituto Ipês, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, estará à frente da gestão e criação de Repúblicas de Acolhimento LGBTI+ do DF. O trabalho de atendimento à população será ampliado para atender uma grande necessidade das pessoas em situação de vulnerabilidade social: acolhimento e moradia. O projeto é iniciativa do mandato do Deputado Distrital Fábio Felix (PSOL) e visa criar inicialmente três repúblicas de acolhimento em diferentes Regiões Administrativas do DF.

Na parceria estabelecida através do Termo de Fomento, foi destinado pelo Deputado Distrital Fábio Felix (PSOL) R$500 mil que serão utilizados para o custeio do aluguel e contratação de profissionais. No momento, o mandato se empenha para que mais recursos sejam liberados. O financiamento também poderá ser feito por iniciativa do Instituto, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social ou instituições privadas.

A medida busca criar soluções públicas para o preconceito intrafamiliar, principal fator de expulsão de LGBTIs de suas casas. Sem acesso à educação, trabalho e renda, a LGBTIfobia se estabelece num ciclo de vulnerabilização atingindo diretamente pessoas pobres, negras e com baixa escolaridade.

Violência Contra LGBTI+

A falta de dados oficiais do governo mascara essa realidade, mas há iniciativas civis que alertam para os fatores de riscos enfrentados pela população LGBTI. O levantamento do Atlas da Violência de 2020 mostrou o aumento significativo do número de casos e alertou para a falta de informações oficiais vindas dos Estados sobre as violências sofridas.

O Brasil lidera todos os rankings mundiais de mortes de pessoas LGBTI+, sendo brutalmente incidentes sobre pessoas trans. Segundo dados da Associação Nacional de Transexuais e Travestis (ANTRA), em 2020 foram 175 mortes. A pesquisa aconteceu sem qualquer apoio ou financiamento governamental.

Em 2019 o Grupo Gay da Bahia apresentou dados revelando que entre os assassinatos de pessoas LGBTIs, 35,5% das vítimas foram assassinadas dentro de suas próprias casas.

Como Colaborar?

As doações do financiamento coletivo já começaram! Estamos somando esforços para viabilizar a instalação das repúblicas o mais breve possível. Os recursos serão para compra de: camas, fogões, geladeiras, armários, cadeiras, roupas de cama, utensílios de cozinha, ventiladores, telefone, materiais de limpeza, entre outros.

Prêmios

A Prestação de Contas será realizada na página do Instituto Ipês. Clique no botão abaixo para visualizar.